Carla Franco Psicanalista

Qual a necessidade de ter controle de tudo? Você não tem paciência de escutar durante muito tempo que já coloca sua opinião, então já pergunta e responde, afinal de contas, sua visão será a mais assertiva “com toda certeza”, então por que os outros não fazem o que você faria? Odeia surpresas… lógico! como assim, vão fazer uma coisa sem seu consentimento? E pedir ajuda? “Deus me livre”...  Tomar conta disso tudo é uma missão bem difícil e infinita, então melhor ficar sozinha, sem interferências de pessoas e lugares para não correr o risco das coisas saírem do seu controle. Está cansada, estressada? Imagino… Que horas você descansa? E se tiver um tempo livre, fica planejando os próximos passos, o dia seguinte. Vamos com calma! Tem 1 minutinho pra mim? Vou tentar te ajudar um pouquinho. Primeiro: Você se identificou com tais características? Se sim, ótimo! Primeiro passo é assumir. Agora entenda o motivo de somente o seu jeito ser o ideal. Percebe que a sua necessidade de controle é a...

O que é direito?  Como é fazer direito?  Quem determinou esse jeito de fazer direito? Esse jeito de fazer é seu ou do outro? Você consegue se satisfazer com o desejo do outro? Ou é tão importante ser aceito, amado, entendido pelo outro? Nossa, quanto medo… Tanto medo, que às vezes deixamos de ser o que verdadeiramente somos para atender o desejo do outro. Perdemos nossa identidade, nossas metas, nossos sonhos não são mais nossos. E mais… quando você realiza o desejo do outro não te supre, pois não é um desejo seu… porém quando não consegue satisfazer, te frusta. Por que tanto medo do abandono? Autora: Carla Franco Art. 27. 07/21

Está com vergonha? Será que essa vergonha vem da sua comparação com o outro?  E de repente vem o medo… O que será que o outro está pensando de mim?  “nossa… que vergonha?” O que o outro vai achar se eu fizer isso? o que vão dizer se não fizer isso direito? nossa, que papelão... Mas percebe que tudo começa com a comparação? E aí?  Onde inicia a insegurança?  Percebe que todo sentimento inicia com um pré julgamento só seu? Perceba que se você já sofreu a dor da comparação, do medo e da vergonha, é porque você já teve coragem de começar. Parabéns! Se você já pensou em começar, você já começou! Coragem! Continue! Autora: Carla Franco Art. 26. 07/21

Pois é… tenho certeza que você pensou somente em fatos negativos, embora eu não tenha mencionado… O que de fato então está mexendo com você? E por que mexe tanto? Isso que você lembrou, precisa ser dito? resolvido? Se não tem coragem, não se culpe!  A tendência é se isolar, né… entendo que é mais fácil pra você... Nosso inconsciente por defesa, tende a nos proteger daquelas dores sentidas, impedindo que os sentimentos venham à tona, e daí vem o isolamento - um bloqueio do sentir, ou até mesmo do expressar sobre aquilo que nos remete aquela dor.  E consequentemente, sofremos por não sofrer…  caramba… será que nem sofrer podemos? Já pensou nisso? E se você acolhesse essa dor, com amor, ou como aprendizado, ou como uma grande experiência de vida. Lembre-se! Só quem sente é você mesmo! Só você sabe o tamanho da sua dor. Acolha com amor, com gratidão. Autora: Carla Franco Art. 25. 07/21

Por que tudo tem que ser agora?  Por que tudo tem que ser rápido? E se você não fizer imediatamente? E se você hoje não quisesse fazer? E se não fizer? E se você dirigir sem pressa? E se você chegar atrasado? E se você hoje não quisesse ir? E se você hoje não for? O que é o tempo? Quem eu preciso atender? Autora: Carla Franco Art. 24. 07/21

Terceirizar a culpa também cansa... Mais fácil apontar o outro do que assumir a culpa... até porque é o outro que fala demais, ou de menos, ou é rico, ou é um pobre coitado, ou preto ou branco... Mais fácil olhar pro outro do que olhar pra si mesmo, né mesmo... desculpas não faltam... Mas qual problema de assumir a culpa? Vergonha? Auto estima?  Ou é porque vc fala demais, ou de menos, ou é rico ou pobre coitado, ou preto ou branco?... Autora: Carla Franco Art. 23. 03/21

Qual o tamanho da sua dor? Você acredita que a sua dor é maior que a dor do outro?  Por que? Até isso precisa ser medido, comparado? Por que? Você já tem a sua dor, então para você é importante essa comparação? É competição de quem sofre mais? E se você fosse solidário com a dor do outro, sem disputa? E se você conseguisse enxergar verdadeiramente o tamanho real da sua dor (dessa forma, em redundância mesmo)... Autora: Carla Franco Art. 22. 03/21